A (in)segurança nas reuniões online

A (in)segurança está sempre na ordem do dia, no que concerne ao ensino à distância (E@D), uma vez que todos os processos se baseiam nas tecnologias de informação e comunicação (TIC). Seja nas reuniões online (aulas síncronas) ou na gestão de outros planos das aprendizagens, o E@D requer, na maioria dos casos, a utilização de plataformas como o Google Meet (GM) e o Google Classroom para concretizar as dinâmicas entre professores, alunos e encarregados de educação.

Infelizmente, à semelhança das aulas físicas, por vezes, no E@D, surgem perturbações que parecem querer fugir ao controlo do professor, o responsável pela gestão dos momentos de aprendizagem.
Refiro-me mais concretamente às reuniões realizadas via GM, onde um aluno poderá:

  • Assumir o papel de anfitrião da reunião, nos domínios onde os alunos têm autorização de criar reuniões no GM – neste caso o aluno poderá silenciar e expulsar não só os seus colegas mas também os próprios professores;
    Solução: meet-seguranca-nas-reunioes
  • Convidar mais elementos para uma reunião, sem o conhecimento do próprio professor;
    Solução: meet-seguranca-nas-reunioes
  • Tentar entrar com contas alternativas em determinada reunião, para a perturbar a aula.
    Solução: meet-bloquear-ou-expulsar-intrusos

Na minha opinião…
Os professores, gostem ou não, devem procurar conhecer as funcionalidades das ferramentas (neste caso, as plataformas online) escolhidas para dinamizar o E@D. Reconheço que poderá não ser uma área motivante para alguns… Por exemplo, ler a legislação não é particularmente motivante, mas absolutamente necessário! google-meet-boas-praticas

Perante um eventual problema deste tipo, o professor não ganha muito por mostrar “perturbado” pela perturbação – até porque deverá ser este o objetivo de quem pretendo perturbar. Deve sim manter a calma (tarefa, por vezes, hercúlea) e tentar resolver a situação serenamente, com o mínimo de perturbações, incluindo indicar que irá terminar a reunião atual e criar uma nova com novas configurações (mais adequadas e seguras) na qual os alunos devem entrar.

É possível e, por vezes, preferível (e pedagogicamente discutível), criar uma sala específica para um aluno “problemático”, sem contacto com os restantes colegas, enquanto estes, a restante turma, estariam numa outra sala – o professor estaria nas duas salas em simultâneo, cada uma no seu separador do GM.

Poderá ser arriscado tentar recriar uma aula física (“tradicional”) num ambiente digital, como se se tratasse de uma aula presencial. Para o conseguir, teremos de ter alunos muito motivados e interessados ou uma atividade muito imersiva. Portanto, em E@D teremos (nós, os professores) de ser criativos e procurar aliar a permanente comunicação entre alunos (uma vez que eles, os alunos, recorrem a redes sociais e a outras plataformas como o Discord para conversarem entre eles) como recursos pedagógicos.

Descobre mais sobre o Google Meet, aqui:
indices/meet-profs


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